Você já ouviu falar de Juneteenth? Talvez o nome ainda soe estranho, mas essa data carrega uma história poderosa de dor, resistência e, acima de tudo, liberdade!
O “Juneteenth” já era considerado feriado em alguns estados do país, mas com o apoio do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), desde o assassinato do ex-segurança negro George Floyd, a pressão para que uma lei federal fosse aprovada só aumentou.
Juneteenth é celebrado todo dia 19 de junho nos Estados Unidos. Ele marca o momento em que, em 1865, os últimos escravizados no país finalmente souberam que eram livres. Isso aconteceu dois anos depois da assinatura da Proclamação de Emancipação, feita por Abraham Lincoln em 1863. Incrível e doloroso pensar que a liberdade de seres humanos foi adiada por tanto tempo, mesmo depois de uma lei.
A escravidão nos EUA durou mais de dois séculos. Milhões de africanos foram arrancados de suas terras e tratados como propriedade. Trabalhavam em plantações, sofreram violências físicas e emocionais, e tiveram suas culturas apagadas. A abolição não apagou essas marcas, mas foi um passo essencial.
O nome Juneteenth vem da junção de “June” (junho) e “nineteenth” (décimo nono). A data lembra quando tropas do norte chegaram à cidade de Galveston, no Texas, e anunciaram que todos os escravizados estavam livres. O Texas era o mais distante dos estados confederados, e os então proprietários dos negros escravizados não fizeram nenhuma tentativa de libertar os que ainda eram mantidos em cativeiro. Imagine o choque e, ao mesmo tempo, o alívio das pessoas ao ouvirem essa notícia!
Estudar o Juneteenth vai além de uma aula de História. É um convite à empatia, e ao entendimento das lutas por igualdade que ainda continuam. Ele nos mostra que liberdade não é só um direito; é uma conquista, muitas vezes atrasada, muitas vezes negada.
Conhecer feriados como esse nos ajuda a entender melhor as culturas dos países de língua inglesa. Mais do que vocabulário, você aprende sobre sociedade e humanidade.